Cos'è?



martedì 28 agosto 2012

As coisas que fazemos no computador


Provavelmente, os primeiros a usarem o telefone gritavam nele como se ele fosse um autofalante (alguns dos meus conhecidos ainda o fazem). Até que seus usuários entenderam que o novo meio impunha novas regras: não se podia telefonar às quatro da manhã e, além disto, não se devia nunca, em nenhum caso, ligar para alguém e dizer: "Quem?".
O correio eletrônico atravessou a mesma fase pioneira, mas talvez ainda precise de regras. Eis, então, algumas delas, fruto de um certo uso (e alguns abusos):

-Não é necessário enviar a mensagem em cinco cópias. Uma basta.
-Não é preciso telefonar para saber se a mensagem chegou.
-Evite mensagens longas. Três parágrafos é o máximo admitido (se é uma declaração de amor, dois bastam).
-Evite mensagens cerimoniosas por demais. "Prezado Prof. Me.", "Exmo Sr. Dr." já fazem rir em uma carta. No correio eletrônico, tornam-se grotescos.
-Evite mensagens muito informais. Se for escrever ao Umberto Eco, não comece com "E aí, Betão!".
-Responder é cortês, mas não é obrigatório.
-Acima de tudo, evite mandar desenhos, músicas, foto do gato, a menos que tenha intimidade com o destinatário (ou não queira puni-lo).
-Não se preocupe demais com a sintaxe ou com a ortografia. Mas um pouco, sim. Releia a mensagem ao menos uma vez. Evite escrever: "Querido Teresa, você devesa ber qeu chegei tarde ontem a noite e não foi posivel te ligr. Naõ some. Tchau, Monica". Em uma mensagem, um erro, fruto da pressa, é perdoável, mas quinze, jamais!
-Escreva somente se tiver algo para dizer!



Adaptado do "Manuale Dell'Uomo Domestico" de Beppe Severgnini- citado em "Nuovo
Progetto Italiano"

Traduzido e adaptado por Bruna G.